Nasceu na Ilha de Príncipe e viveu oito anos da infância em Angola, antes de o seu país conseguir a independência. Frequentou o ensino secundário em São Tomé, num lar para estudantes da ilha originária. Nesse lar entrou na música através dos Canucos das Ilhas Verdes.
Após os anos de tropa, chegou a Lisboa para estudar engenharia. Na capital de Portugal encontrou portas abertas para o mundo do espectáculo. No Bairro Alto a música começou a ser a base do seu sustento: “O cachê não era grande coisa, mas dava para viver e para estudar”.
Na Banda Dexa teve a colaboração da Mariza, que naquela altura tinha 15 anos. “A que hoje é uma grande estrela da música começou a cantar comigo nos bares a fazer música africana, essencialmente da Ilha do Príncipe”.
Depois chegou o percurso pela França, Espanha e a Itália, onde cantou para o João Paulo II. Da Europa foi para o Brasil e do Brasil para Macau.
Em 2015 editou o disco Afrovungo Project que consta de dez faixas (Susana, Sant City, Voar para ti, Dexa Modéno, Mamâ, Madumé, Gandu, Lobito, Fia Ibibá e São-tomense) com rumbas, dexa, socopé, reggae… “um disco de raiz, identidade misturada com sons e instrumentos convencionais, com músicos de muita qualidade. Uma força enorme”.
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